29 de junho de 2011

Provas da Virtude

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A riqueza material é chamada na Terra a provas características.

Quando se não associa ao trabalho e ao progresso, à educação ou à beneficência, perde nos exames da vida, rebaixando-se à condição de avareza.

A virtude é também constantemente intimada a testes que lhe confirmem o valor.

Que será do ignorante sem professor que o instrua; do enfermo sem alguém que o assista com o remédio necessário; do cego sem guia; da criança absolutamente desvalida de apoio com que se lhe dê orientação?

Se já te equilibraste, do ponto de vista do sentimento e do raciocínio, detendo a possibilidade de conservares o pensamento reto, por cima dos próprios ombros, compadece-te dos irmãos que ainda não te alcançaram a eminência espiritual e ampara-lhes o reajuste, em bases de simpatia e cooperação.

Recorda que Deus a ninguém desampara. E semelhante princípio começa a patentear-se nos departamentos mais simples da natureza.

A roseira é um emaranhado de espinhos ornamentado de flores.

Não existe diamante autêntico que não haja sido carvão...

Se tens a posse da virtude, que te assegura paz e conhecimento, não fuja de socorrer aqueles que sabes em duros problemas, na conquista do próprio equilíbrio e sustentação.

Para isso, não é preciso lhes adotes os conflitos e desajustes, tanto quanto o médico, para ajudar, não necessita estirar com o doente no mesmo leito.

Basta te disponhas a auxiliar com bondade e entendimento.

Compreender, no bom sentido, é ver para abençoar, aliviar, amparar, construir ou reconstruir.

E se dúvidas te surgirem na alma, sempre que te decidas a servir, lembra-te de Jesus quando, por outras palavras, nos afirmou, convincente:

— “De mim mesmo, não vim ao mundo para curar os sãos.”



Médium: Francisco Cândido Xavier
Espírito: Emmanuel
Livro: Rumo Certo

fonte: www.caminhosluz.com.br

27 de junho de 2011

A Glória do Esforço

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Relacionava Tiago, filho de Alfeu, as dificuldades naturais na preparação do discípulo, quando várias opiniões se fizeram ouvir quanto aos percalços do aprimoramento.

É quase impossível praticar as lições da Boa Nova, no mundo avesso à bondade, à renúncia e ao perdão — concluíram os aprendizes de maneira geral.

A maioria das criaturas comprazem-se na avareza ou no endurecimento.

Registrava o Mestre a conceituação expendida pelos companheiros, em significativa quietude, quando Pedro O convocou diretamente ao assunto.

Jesus refletiu alguns instantes e ponderou:

— Entre ensino e aproveitamento, tudo depende do aprendiz.

E a seguir, falou com brandura: — Existiu no tempo de David um grande artista que se especializara na harpa com tamanha perfeição que várias pessoas importantes vinham de muito longe, a fim de ouvi-lo.

Grandes senhores com as suas comitivas descansavam, de quando em quando, junto à moradia dele, cercada de arvoredo, para escutar-lhe as sublimes improvisações.

O admirável mestre fez renome e fortuna, parecendo a todos que ninguém o igualaria na Terra na expressão musical a que se consagrara.

Em seus saraus e exibições, possuía em seu serviço pessoal um escravo aparentemente inábil e atoleimado, que servia água, doce e frutas aos convivas e que jamais conversava, fixando toda a atenção no instrumento divino, como se vivesse fascinado pelas mãos que o tangiam.

Muitos anos correram quando, certa noite, o artista volta, de inesperado, ao domicílio, findo o banquete de um amigo nas vizinhanças e, com indizível espanto, assinala celeste melodia no ar.

Alguém tocava magistralmente em sua casa solitária, qual se fora um anjo exilado no mundo.

Quem seria o estrangeiro que lhe tomara o lugar? Em lágrimas de emoção por pressentir a existência de alguém com ideal artístico muito superior ao dele, avança devagar para não ser percebido e, sob intraduzível assombro, verificou que o harpista maravilhoso era o seu velho escravo tolo que, usando os minutos que lhe pertenciam por direito e sem incomodar a ninguém, exercitava, as lições do senhor, às quais emprestava, desde muito tempo, todo o seu vigilante amor em comovido silêncio.

Foi então que o artista magnânimo e famoso libertou-o e conferiu-lhe a posição que por justiça merecia.

Diante da estranheza dos discípulos que se calavam, confundidos, o Mestre rematou: — A aquisição de qualidades nobres é a glória infalível do esforço.

Todo homem e toda mulher que usarem as horas de que dispõem na harpa da vida, correspondendo à sabedoria e à beleza com que Nosso Pai se manifesta, em todos os quadros do mundo, depressa lhe absorverão a grandeza e as sublimidades, convertendo-se em representantes do Céu para seus irmãos em humanidade.

Quando a criatura, porém, somente trabalha na cota de tempo que lhe é paga pelas mordomias da Terra, sem qualquer aproveitamento das largas concessões de horas que a Divina Bondade lhe concede no corpo, nada mais receberá, além da remuneração transitória do mundo.



Médium: Francisco Cândido Xavier
Espírito: Neio Lúcio
Livro: Jesus no Lar

22 de junho de 2011

AMIGOS E INIMIGOS


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O amigo é uma bênção.

O inimigo, entretanto, é também um auxílio, se nos dispomos a aproveitá-lo.

O companheiro enxerga os nossos acertos, estimulando-nos na construção do melhor de que sejamos capazes.

O adversário identifica os nossos erros, impelindo-nos a suprimir a parte menos desejável de nossa vida.

O amigo se rejubila conosco, diante de pequeninos trechos de tarefa executada.

O inimigo nos aponta a extensão da obra que nos compete realizar.

O companheiro nos dá força.

O adversário nos mede a resistência.

Quem nos estima, freqüentemente categoriza nossos sonhos por serviços feitos, tão-só para induzir-nos a trabalhar.

Quem nos hostiliza, porém, não nos nega valor, porquanto não nos ignora e sim nos combate, reconhecendo-nos a presença em ação.

Na fase deficitária da evolução que ainda nos caracteriza, precisamos do amigo que nos encoraja e do inimigo que nos observa.

Sem o companheiro, estaremos sem apoio e, sem o adversário, ser-nos-á indispensável enorme elevação para não tombar em desequilíbrio. Isso porque o amigo traz a cooperação e o inimigo forma o teste.

Qualquer servidor de consciência tranqüila se regozija com o amparo do companheiro, mas deve igualmente honrar-se com a crítica do adversário que o ajuda na solução dos problemas do reajuste.

Jesus foi peremptório em nos recomendando:
"Amai os vossos inimigos". Saibamos agradecer a quem nos corrige as falhas, guardando-nos o passo em caminho melhor.

Médium: Francisco Cândido Xavier
Espírito: Emmanuel
Livro: Passos da Vida

fonte: www.caminhosluz.com.br


 



















Espíritos Protetores


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Jehul, elevada entidade de uma das mais belas regiões da vida espiritual, foi chamado pelo caricioso apelo de um nobre mensageiro da Verdade e do Bem, que lhe falou nestes termos:

- Uma das almas a que te vens devotando particularmente, de há muitos séculos, vai agora ressurgir nas tarefas da reencarnação sobre a Terra. Seus destinos foram agravados de muito em virtude das quedas a que se condenou pela ausência de qualquer vigilância, mas o Senhor da Vida concedeu-lhe nova oportunidade de resgate e elevação.

Jehul sorriu e exclamou, denunciando sublimes esperanças:

- É Laio?

- Sim - replicou o generoso mentor -, ele mesmo, que noutras eras te foi tão amado na Etrúria. Atendendo às tuas rogativas, permite Jesus que lhe sejas o guardião desvelado, através de seus futuros caminhos. Ouve, Jehul! - serás seu companheiro constante e invisível, poderás inspirar-lhe pensamentos retificadores, cooperar em suas realizações proveitosas, auxiliando-o em nome de Deus; mas, não esqueças que tua tarefa é de guardar e proteger, nunca de arrebatar o coração do teu tutelado das experiências próprias, dentro do livre-arbítrio espiritual, a fim de que construa suas estradas para o Altíssimo com as próprias mãos.

Jehul agradeceu a dádiva, derramando lágrimas de reconhecimento.

Com que enlevo pensou nas possibilidades de conchegar ao seio aquele ser amado que, havia tanto tempo, se lhe perdera do caminho!... Laio lhe fora filho idolatrado na paisagem longínqua. É certo que não lhe compreendera a afeição, na recuada experiência. Desviara-se das sendas retas, quando ele mais esperava de sua mocidade e inteligência; seu coração carinhoso, porém, preferira ver no fato um incidente que o tempo se encarregaria de eliminar. Agora, tomá-lo-ia de novo nos braços fortes e o reconduziria à Casa de Deus. Suportaria, corajosamente, por ele, a pesada atmosfera dos fluidos materiais. Toleraria, de bom grado, os contrastes da Terra. Todos os sofrimentos eventuais seriam poucos, pois acabava de alcançar a oportunidade de erguer, dentre as dores humanas, um irmão muito amado, que fora se\! filho inesquecível.

O generoso amigo espiritual atravessou as paisagens maravilhosas que o separavam do ambiente terrestre. Ficaram para trás de seus passos os jardins suspensos, repletos de flores e de luz. As melodias das regiões venturosas distanciavam-se-lhe dos ouvidos.

Esperançoso, desassombrado, o solícito emissário penetrou a atmosfera terrestre e achou-se diante de um leito confortável, onde se identificava um recém-nascido pelo seu brando choramingar. Os Espíritos amigos, encarregados de velar pela transição daquele nascimento, entregaram-lhe o pequenino, que Jehul beijou, tomado de profunda emoção, apertando-o de encontro ao peito afetuoso.

E era de observar-se, daí em diante, o devotamento com que o guardião se empenhou na tarefa de amparar a débil criança. Sustentou, de instante a instante, o espírito maternal, solucionando, de maneira indireta, difíceis problemas orgânicos, para que não faltassem os recursos da paz aos primeiros tempos do inocentinho humano. E Jehul ensinou-lhe a soletrar as primeiras palavras, reajustando-lhe as possibilidades de usar novamente a linguagem terrestre. Velou-lhe os sonos, colocou-o a salvo das vibrações perniciosas do invisível, guiou-lhe os primeiros movimentos dos pés. O generoso protetor nada esqueceu, e foi com lágrimas de emoção que inspirou ao coração materno as necessidades da prece para a idolatrada criancinha. Depois das mãos postas para pronunciar o nome de Beus, o amigo desvelado acompanhou-a a escola, a fim de restituir-lhe, sob as bênçãos do Cristo, a luz do raciocínio.

Jehul não cabia em si de contentamento e esperança, quando Laio se abeirou da mocidade.

Então, a perspectiva dos sentimentos transformou-se.

De alma aflita, observou que o tutelado regressava aos mesmos erros de outros tempos, na recapitulação das experiências necessárias. Subtraía-se, agora, à vigilância afetuosa dos pais, inventava pretextos desconcertantes e, por mais que ouvisse as advertências preciosas e doces do mentor espiritual, no santuário da consciência, entregava-se, vencido, aos conselheiros de rua, caindo miseravelmente nas estações do vício.

Se Jehul lhe apontava o trabalho como recurso de elevação, Laio queria facilidades criminosas; se alvitrava providências da virtude, o fraco rapaz desejava dinheiro com que se desvencilhasse dos esforços indispensáveis e justos. Entre sacrifícios e dores ásperas, o prestimoso guardião viu-o gastar, em prazeres condenáveis, todas as economias do suor paternal, assistindo aos derradeiros instantes de sua mãe, que partia, da Terra, ferida pela ingratidão filial. Laio relegara todos os deveres santos ao abandono, entregando-se à ociosidade destruidora. Não obstante os cuidados do mentor carinhoso, procurou o álcool, o jogo e a sífilis, que lhe sitiaram a existência consagrada por ele ao desperdício. O dedicado amigo, entretanto, não desanimava.

Após o esgotamento dos recursos paternos, Jehul cooperou junto de companheiros prestigiosos, para que o tutelado alcançasse trabalho.

Embora contrafeito e subtraindo-se, quanto possível, ao cumprimento das obrigações, Laio tornou-se auxiliar de urna empresa honesta, que, às ocultas, era objeto de suas críticas escarnecedoras. Quem se habitua à ociosidade criminosa costuma caluniar os bens do espírito de serviço.

De nada valiam os conselhos do guardião, que lhe falava, solícito, nos quais profundos recessos do ser.

Daí a pouco tempo, menos por amor que por necessidade, Laio buscou uma companheira. Casou-se. Mas, no desregramento que se entregava de muito tempo, não encontrou matrimônio senão sensações efêmeras que terminavam em poucas semanas, como a potencialidade de um fósforo que se apaga em alguns segundos. Jehul, no entanto, alimentou a esperança de que talvez a união conjugal lhe proporcionasse oportunidade para ser convenientemente ou não. Isso, todavia, não aconteceu. O tutelado não sabia tratar a esposa senão entre desconfianças e atitudes violentas. Sua casa era uma seção do mundo inferior a que havia confiado seus ideais. Recebendo três filhinhos para o jardim do lar, muito cedo lhes inoculava no coração as sementes do vício, segregando-os num egoísmo cruel.

Quando viu o infeliz envenenando outras almas que chegavam pela bondade infinita de Deus para a santa oportunidade de serviços novos, Jehul sentiu-se desolado e, reconhecendo que não poderia prosseguir sozinho naquela tarefa, solicitou o socorro dos Anjos das Necessidades. Esses mensageiros de educação espiritual lhe atenderam atenciosamente aos rogos, começando por alijar o tutelado do emprego em que obtinha o pão cotidiano. Entretanto, em lugar de melhorar-se com a experiência buscando meditar como convinha, Laio internou-se por uma rede de mentiras, fazendo-se de vítima para recorrer às leis humanas e ferir as mãos de antigos benfeitores. Acusou pessoas inocentes, exigiu indenizações descabidas, tornou-se odioso aos amigos de outros tempos.

Jehul foi então mais longe, pedindo providências aos Anjos que se incumbem do Serviço das Moléstias úteis, os quais o auxiliaram de pronto, conduzindo Laio ao aposento da enfermidade reparadora, a fim de que o mísero pudesse refletir na indigência da condição humana e na generosa paternidade do Altíssimo; aquele homem rebelde, contudo, pareceu piorar cem por cento. Tornou-se irascível e insolente, abominava o nome de Deus, sujava a boca com inúmeras blasfêmias. Foram necessários verdadeiros prodígios de paciência para que Jehul lhe lavasse do cérebro esfogueado e caprichoso os propósitos de suicídio. Foi aí que, desalentado quanto aos recursos postos em prática, o bondoso guardião implorou os bons ofícios dos Anjos que se encarregam dos Trabalhos da Velhice Prematura. Os novos emissários rodearam Laio com atenção, amoleceram-lhe. as células orgânicas, subtraíram-lhe do rosto a expressão de firmeza e resistência, alvejaram-lhe os cab elos e enrugaram-lhe o semblante. No entanto, o infeliz não cedeu. Preferia ser criança ridícula nas aparências de um velho, a entrar em acordo com o programa da Sabedoria Divina, a favor de si mesmo.

Enquanto blasfemava, seu amigo orava e desdobrava esforços incessantes; enquanto praticava loucuras, o guardião duplicava sacrifícios e esperanças.

O tempo passava célere, mas, um dia, o Anjo da Morte veio espontaneamente ao grande duelo e falou com doçura:

- Jehul, chegou a ocasião da tua retirada!. . .

O generoso mentor abafou as lágrimas de angustiosa surpresa. Fixou o mensageiro com olhos doridos e súplices; o outro, no entanto, continuou:

- Não intercedas por mais tempo! Laio agora me pertence. Conduzi-lo-ei aos meus domínios, mas podes rogar a Deus que o teu tutelado recomece, mais tarde, outra vez...

Terminara a grande partida. A Morte decidira no feito, pelos seus poderes transformadores, enquanto o guardião recolhia, entre lágrimas, o tesouro de suas esperanças imortais. .

E, grafando esta história, lembro-me que quase todos os Espíritos encarnados têm algum traço do Laio, ao passo que todos os Espíritos protetores têm consigo os desvelos e os sacrifícios de Jehul.


Médium: Francisco Cândido Xavier
Espírito: Humberto de Campos
Livro: Reportagens do Além Túmulo

20 de junho de 2011

ENQUANTO BRILHA O AGORA

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Atendei, enquanto é hoje, aos enigmas que vos torturam a mente.


Enquanto a Lei vos faculta a bênção do agora, extirpai do campo de vossa vida os vermes da inimizade, os pântanos da preguiça, os espinheiros do ódio, a venenosa erva do egoísmo e o pedregulho da indiferença, cultivando, com a segurança possível, a lavoura da educação, as árvores do serviço, as flores da simpatia e os frutos da caridade.


Enquanto os talentos do mundo vos favorecem, fazei o melhor que puderdes, porque, provavelmente, amanhã... quem sabe?


Amanhã, talvez, os problemas aparecerão mais aflitivos.
Os dias modificados...
As oportunidades perdidas...
As provas imprevistas...
Os ouvidos inertes...
Os olhos em plena sombra...
A língua muda...
As mãos mirradas...
Os pés sem movimento...
A cabeça incapaz...
A carência de tempo...
A visita da enfermidade...
A mensagem da morte...


Despertai as energias mais profundas, enquanto permaneceis nas linhas da experiência física, entesourando o conhecimento e o mérito, através do estudo e da ação que vos nobilitem as horas, porque, possivelmente, amanhã, as questões surgirão mais complexas.


Não nos esqueçamos de que os princípios de correspondência funcionam exatos.


Sementeira do bem - colheita de felicidade.
Dever irrepreensivelmente cumprido - ascensão aberta.
Trabalho ativo - progresso seguro.
Cooperação espontânea - auxílio pronto.
Busquemos o melhor para que o melhor nos procure.


Tendes convosco o solo precioso fecundado pela chuva de bênçãos. Utilizemo-lo, assim, na preparação do grande futuro, recordando advertência do nosso Divino Mestre: - "Avançai, valorosos, enquanto tendes luz."


Médium: Francisco Cândido Xavier
Espírito: Emmanuel
Livro: Vozes do Grande Além

fonte: www.caminhosluz.com.br

15 de junho de 2011

Espiritismo


O Espiritismo é a ilha da bonança,
No oceano de lágrimas e de dor,
Onde o homem cansado e sofredor
Encontra o porto amigo da esperança.

Porto claro e feliz, onde a alma alcança
Os tesouros de fé, crença e amor,
Sob as bênçãos divinas do Senhor,
E onde a vida decorre calma e mansa.

É na doutrina da fraternidade
Que o coração de toda a humanidade
Há de alcançar mais vida, paz e luz.

Somente o seu ensino verdadeiro
Pode reunir na Terra o mundo inteiro
No Evangelho sublime de Jesus.



Médium: Francisco Cândido Xavier
Espírito: João de Deus
Livro: Lira Imortal

14 de junho de 2011

Respostas de Deus

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Eis algumas das respostas de Deus, nos fundamentos da vida, através da Misericórdia Perfeita:

o bem ao mal; o amor ao ódio;
luz às trevas; equilíbrio à perturbação; socorro à necessidade;
trabalho à inércia; alegria à tristeza;
esquecimento às ofensas;
coragem ao desânimo;
fé à descrença;
paz à discórdia;
renovação ao desgaste;
esperança ao desalento;
recomeço ao fracasso;
consolo ao sofrimento; justiça à crueldade;
reparação aos erros; conhecimento à ignorância;
bênção à maldição;
amparo ao desvalimento;
verdade à ilusão; silêncio aos agravos;
companhia à solidão; remédio à enfermidade;
e sempre mais vida nos processos da morte.

Efetivamente, podemos afirmar que Deus está sempre ao nosso lado, mas pelas respostas de Deus, no campo da vida, ser-nos-á possível medir sempre as dimensões de nossa permanência pessoal ao lado Dele.




Médium: Francisco Cândido Xavier
Espírito: André Luiz
Livro: Respostas da Vida

13 de junho de 2011

SOMOS COERENTES?

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Qual o conceito que você tem de coerência? Afinal, o que é coerência? Para os melhores dicionários, a palavra remete à ligação, ao nexo, à harmonia entre fatos ou ideias.

Assim, será coerente aquele que agir, pensar, falar, de uma maneira em que haja nexo, harmonia entre suas ações.

Será isso que fazemos no nosso dia-a-dia? Conseguimos agir com coerência em todos os nossos dias, em todas as nossas ações?

Vejamos que, muitas vezes, discursamos para todos a respeito da sujeira das ruas, das calçadas sem limpeza em nossa cidade, dos detritos que se avolumam.

Porém, não nos damos conta que jogamos o papel de bala, o recibo do estacionamento, o bilhete do ônibus pela janela do veículo, assim que ele não nos sirva mais. Contribuímos com a sujeira que tanto criticamos.

Preocupamo-nos em ensinar a honestidade para nosso filho, discursando longamente a respeito. E, caso toque o telefone e não queiramos falar com a pessoa que nos demanda atenção, pedimos para que nosso filho vá ao telefone e diga que não estamos.

Usamos da mentira que tanto detestamos.

Reclamamos, e com razão, do administrador público, ou do político, quando esse se apropria do que não lhe pertence, prejudicando a nação e seus cidadãos. Taxamos de roubo, exigimos os rigores da lei, tudo plenamente justificado.

Mas, às vezes, somos nós mesmos a não devolver o troco a mais no supermercado e ficamos com o que não nos pertence. Ou ainda, quando a autoridade policial nos pune frente a uma infração, tentamos suborná-la, corrompê-la.

Para quem discursa sobre roubo, suborno, somos nós então a roubar ou subornar. Pura incoerência.

E por que temos dificuldade para sermos coerentes? Por que tantas vezes agimos de maneira diferente daquela que pensamos ou defendemos com nossas palavras?

Isso acontece porque, se já temos o conceito formulado na mente, ainda nos falta o valor instalado na consciência.

Essas incoerências são geradas no descompasso entre o que a mente pensa, os nossos conceitos, e o que o coração sente, os nossos valores.

Se já pensamos certo, se nossos conceitos estão adequados, se fez um grande passo. Porém, faz-se necessário ainda, conquistar os valores, fazer que a consciência aja dessa forma.

Assim é necessário que meditemos sobre nossos atos. Que pensemos longa e profundamente sobre como estamos agindo em nossas vidas, o que estamos a fazer das oportunidades que desfrutamos todos os dias.

E, em última instância, somos muito mais aquilo que agimos e sentimos do que aquilo que apenas discursamos.

Isso é de tal forma real e verdadeiro que, certa feita, um filósofo americano afirmou: O que você faz fala tão alto que não consigo escutar o que você está dizendo.

Assim se passa conosco. O que fazemos será nosso maior discurso sobre nós mesmos, a maior representação do que efetivamente trazemos na alma, muito acima e além do que qualquer preleção ou apresentação verbal.

Desta forma, depois de escolhermos os valores que irão pautar nossa vida, comecemos o esforço inadiável de fazer com que esses conceitos, com disciplina e persistência, transformem-se em valores reais, e a coerência seja a tônica do nosso agir.

8 de junho de 2011

Linda Mensagem de Chico Xavier

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Que Deus não permita que eu perca o ROMANTISMO,
mesmo eu sabendo que as rosas não falam.


Que eu não perca o OTIMISMO,
mesmo sabendo que o futuro que nos espera não é assim tão alegre


Que eu não perca a VONTADE DE VIVER,
mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, dolorosa...


Que eu não perca a vontade de TER GRANDES AMIGOS, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles acabam indo embora de nossas vidas...


Que eu não perca a vontade de AJUDAR AS PESSOAS, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, reconhecer e retribuir esta ajuda.


Que eu não perca o EQUILÍBRIO,
mesmo sabendo que inúmeras forças querem que eu caia


Que eu não perca a VONTADE DE AMAR,
mesmo sabendo que a pessoa que eu mais amo, pode não sentir o mesmo sentimento por mim...


Que eu não perca a LUZ e o BRILHO NO OLHAR,
mesmo sabendo que muitas coisas que verei no mundo, escurecerão meus olhos...


Que eu não perca a GARRA,
mesmo sabendo que a derrota e a perda são dois adversários extremamente perigosos.


Que eu não perca a RAZÃO,
mesmo sabendo que as tentações da vida são inúmeras e deliciosas.


Que eu não perca o SENTIMENTO DE JUSTIÇA,
mesmo sabendo que o prejudicado possa ser eu.


Que eu não perca o meu FORTE ABRAÇO,
mesmo sabendo que um dia meus braços estarão fracos...


Que eu não perca a BELEZA E A ALEGRIA DE VER,
mesmo sabendo que muitas lágrimas brotarão dos meus olhos e escorrerão por minha alma...


Que eu não perca o AMOR POR MINHA FAMÍLIA,
mesmo sabendo que ela muitas vezes me exigiria esforços incríveis para manter a sua harmonia.


Que eu não perca a vontade de DOAR ESTE ENORME AMOR que existe em meu coração,
mesmo sabendo que muitas vezes ele será submetido e até rejeitado.


Que eu não perca a vontade de SER GRANDE,
mesmo sabendo que o mundo é pequeno...


E acima de tudo...


Que eu jamais me esqueça que Deus me ama infinitamente, que um pequeno grão de alegria e esperança dentro de cada um é capaz de mudar e transformar qualquer coisa, pois....


A VIDA É CONSTRUÍDA NOS SONHOS
E CONCRETIZADA NO AMOR!


Amorosamente,


Francisco Cândido Xavier