21 de maio de 2012

O Espiritismo Iluminativo


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O Espiritismo não é apenas o Sol da nova era. É o Cristo de Deus, descendo até nós, para nos alçar aos cumes da montanha da sublimação evangélica.

Toda ascensão é feita de sacrifício e está assinalada pela dificuldade.

Não ignoramos, nós outros, vossos guias espirituais, os vossos sofrimentos e as vossas dificuldades.

Suplicais socorros, muitas vezes, na expectativa de que vos apresentemos soluções mágicas ou retiremos o fardo das aflições de sobre os vossos ombros.

Acompanhamos a vossa jornada de sublimação, assinalada por defecções e angústias, por sorrisos e aspirações do bom e do belo, e envolvemo-los em dúlcidas vibrações de paz.

Ainda não somos os querubins em que um dia conseguiremos transformar-nos. Somos apenas vossos companheiros de jornada, cireneus que conhecemos o caminho que percorreis.

Atravessamos, oportunamente, a mesma senda. Semeamos calhaus e colhemos pedrouços, e temos as mãos em chaga viva pelo amanho da terra, graças à charrua do dever.

Por isto, filhos dalma, não podemos realizar as vossas tarefas, mas partilhamos dos vossos esforços, solidários à vossa dor e afáveis às vossas preces ao Amigo de todos nós.

Prossegui, com os joelhos desconjuntados, as carnes dilaceradas, porque tudo isso tem breve duração, a fim de que o Espírito que sois, esplenda de luz no momento em que superardes o casulo carnal e planardes na Pátria da plenitude.

Não desfaleçais na luta!

Ajuntai onde todos ou quase todos pensam em separar. Uni-vos para vos sustentardes uns aos outros.

...E amando, cantai o hino da caridade desfraldado pelo eminente Codificador do Espiritismo.

Vossos guias espirituais velam por vós em nome de Jesus. Vossos Amigos que se responsabilizaram pela vossa tarefa, na condição de fiadores amorosos, assistem-vos.

Não duvideis.

E quando, em um momento ou outro, vos sentirdes dominados pela solidão, fazei silêncio íntimo e os escutareis.

Tereis oportunidade de senti-los, recebereis o alento para prosseguirdes, restabelecereis as forças e a coragem, tendo em mente que além deles, vossos guias, o Amor de Jesus, o Sublime Governador do planeta terrestre em transição, estará convosco até o fim dos tempos.

Ide e amai!

Relevai ofensas e ingratidões, cantando o hino dos mártires da fé e agindo como obreiros da última hora que sois, na Seara da Verdade.

Que o Senhor da Vida a todos nos abençoe!

São os votos do servidor humílimo e paternal de sempre, Bezerra.

Muita paz, meus filhos!

fonte: Mensagem psicofônica do Espírito Bezerra de Menezes, através da mediunidade de Divaldo Pereira Franco, no encerramento da VII Conferência Estadual Espírita, no dia 10.4.2005, em Curitiba, Paraná. 

8 de maio de 2012

O Evangelho Segundo o Espiritismo 08/05/2012


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I. Objetivo desta obra

Podem dividir-se em cinco partes as matérias contidas nos Evangelhos: os atos comuns da vida do Cristo; os milagres; as predições; as palavras que foram tomadas pela Igreja para fundamento de seus dogmas; e o ensino moral. As quatro primeiras têm sido objeto de controvérsias; a última, porém, conservou-se constantemente inatacável.
Para os homens, em particular, constitui este código uma regra de proceder que abrange todas as circunstancias da vida privada e da vida pública, o principio básico de todas, as relações sociais que se fundam na mais rigorosa justiça. E, finalmente e acima de tudo, o roteiro infalível para a felicidade vindoura, o levantamento de uma ponta do véu que nos oculta a vida futura. Essa parte é a que será objeto exclusivo deste estudo.
Toda a gente admira a moral evangélica; todos lhe proclamam a sublimidade e a necessidade; muitos, porém, assim se pronunciam por fé, confiados no que ouviram dizer, ou firmados em certas máximas que se tornaram proverbiais. Poucos, no entanto, a conhecem a fundo e menos ainda são os que a compreendem e lhe sabe deduzir as consequências. A razão está, por muito, na dificuldade que apresenta o entendimento do Evangelho que, para o maior número dos seus leitores, é ininteligível. A forma alegórica e o intencional misticismo da linguagem fazem que a maioria o leia por desencargo de consciência e por dever, como leem as preces, sem as entender, isto é, sem proveito. Passam-lhes despercebidos os preceitos morais, disseminados aqui e ali, intercalados na massa das narrativas. Impossível, então, apanhar-se-lhes o conjunto e tomá-los para objeto de leitura e meditações especiais.
Em vez, porém, de nos atermos a uma ordem cronológica impossível e sem vantagem real para o caso, grupamos e classificamos metodicamente as máximas, segundo as respectivas naturezas, de modo que decorram umas das outras, tanto quanto possível. A indicação dos números de ordem dos capítulos e dos versículos permite se recorra à classificação vulgar, em sendo oportuno.
Muitos pontos dos Evangelhos, da Bíblia e dos autores sacros em geral só são ininteligíveis, parecendo alguns até irracionais, por falta da chave que faculte se lhes apreenda o verdadeiro sentido. Essa chave está completa no Espiritismo, como já o puderam reconhecer os que o têm estudado seriamente e como todos, mais tarde, ainda melhor o reconhecerão. O Espiritismo se nos depara por toda a parte na antiguidade e nas diferentes épocas da Humanidade. Por toda a parte se lhe descobrem os vestígios: nos escritos, nas crenças e nos monumentos. Essa a razão por que, ao mesmo tempo em que rasga horizontes novos para o futuro, projeta luz não menos viva sobre os mistérios do passado.
Como complemento de cada preceito, acrescentamos algumas instruções escolhidas, dentre as que os Espíritos ditaram em vários países e por diferentes médiuns. Se elas fossem tiradas de uma fonte única, houveram talvez sofrido uma influência pessoal ou a do meio, enquanto a diversidade de origens prova que os Espíritos dão indistintamente seus ensinos e que ninguém a esse respeito goza de qualquer privilégio.
Esta obra é para uso de todos. Graças às relações estabelecidas, doravante e permanentemente, entre os homens e o mundo invisível, a lei evangélica, que os próprios Espíritos ensinaram a todas as nações, já não será letra morta, porque cada um a compreenderá e se verá incessantemente compelido a pô-la em prática, a conselho de seus guias espirituais. As instruções que vieram dos Espíritos são verdadeiramente as vozes do céu, que vêm esclarecer os homens e convidá-los à prática do Evangelho.


Meus queridos, bom dia!!

Hoje daremos início ao estudo de O Evangelho Segundo o Espiritismo. Apenas para lembrar, as terças feiras nosso estudo será sobre o Evangelho e as quintas feiras será sobre O Livro dos Espíritos.
Quem quiser conferir a postagem sobre o primeiro estudo click aqui
Agradeço o carinho e conto com a participação de vocês!!

Beijos
Lu

6 de maio de 2012

Votos do Servo Cristão


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Jesus Amado, auxilia 
Meu anseio de progresso, 
Sou Teu servo, cada dia, 
Outra graça não Te peço, 
Recuso o reino mesquinho 
Do mal que ensombra e governa, 
Sou grão de pó no caminho 
De Tua grandeza eterna. 

Ofereço-me, Senhor, 
Com todo o meu coração 
Ao Teu serviço de amor 
De paz e consolação. 
Sublime e Celeste Amigo, 
Se o charco lírios produz, 
Eu quero seguir contigo 
Na glória da Tua cruz. 

Sou Teu servo. Não disputo 
Maior e mais santo bem. 
Dou-me a Ti, cada minuto, 
Hoje, agora, aqui, além... 
Subirei montanha acima, 
És meu credo e minha igreja, 
Que o Teu amor me redima 
Agora e Sempre. Assim seja.

Médium: Francisco Cândido Xavier
Espírito: João de Deus
Livro: À Luz da Oração

fonte: www.caminhosluz.com.br


Queridos amigos, bom dia!!


Que essa mensagem toque seus corações e que tenhamos todos um domingo cheio de paz e bençãos...


Beijos
Lu







4 de maio de 2012

Revele-se...


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Nas lutas habituais, não exija a educação do companheiro. Demonstre a sua.

 Nas tarefas do bem, não aguarde colaboração. Colabore, por sua vez, antes de tudo.

 Nos trabalhos comuns, não clame pelo esforço alheio. Mostre sua boa-vontade.

 Nos serviços de compreensão, não peça para que seu vizinho suba até a você. Aprenda a descer até ele e ajude-o.

 No desempenho dos deveres cristãos, não aguarde recursos externos para cumpri-los. O melhor patrimônio que você pode dar às boas obras é o seu próprio coração.

 No trato vulgar da vida, não espere que seu irmão revele qualidades excelentes. Expresse os dons elevados que você já possui.

 Em toda criatura terrestre, há luz e sombra. Destaque sua nobreza para que a nobreza do próximo venha ao seu encontro.


Médium: Francisco Cândido Xavier
Espírito: André Luiz
Livro: Agenda Cristã

Com essa belíssima mensagem, desejo a todos os amigos que por aqui passarem, um maravilhoso fim de semana, repleto do amor de Jesus...

Beijos
Lu

3 de maio de 2012

O Livro dos Espíritos - 03/05/2012


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- Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita

1. Palavras Novas

Para designar coisas novas são necessárias palavras novas; assim exige a clareza de uma língua, para evitar a confusão que ocorre quando uma palavra tem múltiplo sentido.
O espiritualismo é o oposto do materialismo, e qualquer um que acredite ter em si algo além da matéria é espiritualista, embora isso não queira dizer que creia na existência dos Espíritos ou em suas comunicações com o mundo material.
Em vez das palavras, espiritual, espiritualismo, utilizamos, para designar a crença nos Espíritos as palavras, espírita e Espiritismo, que lembram a origem e têm em si a raiz e que, por isso mesmo, têm a vantagem de ser perfeitamente inteligíveis, reservando à palavra espiritualismo sua significação própria. Diremos que a Doutrina Espírita ou o Espiritismo tem por princípio a relação do mundo material com os Espíritos ou seres do mundo espiritual. Os adeptos do Espiritismo serão os espíritas ou, se quiserem os espiritistas.

2. A Alma

Há outra palavra sobre a qual devemos igualmente nos entender, por constituir em si a sustentação de toda a doutrina moral, e que se tornou objeto de muitas controvérsias por falta de um significado que a defina com precisão determinada. É a palavra alma. A divergência de opiniões sobre a natureza da alma resulta da aplicação particular que cada um faz dessa palavra.
Segundo alguns, a alma é o princípio da vida material orgânica, não tem existência própria e termina com a vida: é o materialismo puro. É nesse sentido e por comparação que se diz de um instrumento rachado quando não emite mais som: não tem alma. 
Outros pensam que a alma é o princípio da inteligência, agente universal do qual cada ser absorve uma porção. De acordo com esse pensamento, haveria para todo o universo apenas uma única alma que distribui suas centelhas entre os diversos seres inteligentes durante a vida. Após a sua morte, cada centelha retornaria à fonte comum, onde se misturaria no todo, como as águas dos riachos e dos rios retornam ao mar de onde saíram. Essa opinião difere da anterior apenas em que, nessa hipótese, há no corpo mais do que a matéria e que resta alguma coisa depois da morte; mas é quase como se não restasse nada, uma vez que, incorporando-se ao todo de onde veio, perde a individualidade e, assim, não teríamos mais consciência de nós mesmos. De acordo com essa opinião, a alma universal seria Deus e cada ser, uma porção da divindade. Essa é uma variante do panteísmo
E por fim, segundo outros, a alma é um ser moral, distinto e independente da matéria, que conserva sua individualidade após a morte. Essa concepção é, indiscutivelmente, a mais generalizada, visto que, sob um nome ou outro, a ideia desse ser que sobrevive ao corpo se encontra como crença instintiva e independentemente de qualquer ensinamento, entre todos os povos, seja qual for o grau de sua civilização. Essa doutrina, segundo a qual a alma é a causa e não o efeito, é a dos espiritualistas.
As três aplicações da palavra alma constituem três ideias distintas e que, para serem claramente expressas, cada uma precisaria de um termo diferente. A palavra tem, portanto, uma tríplice significação e cada uma tem razão em seu ponto de vista, na definição que lhe dá. O problema é a língua ter apenas uma palavra para designar três ideias. Para evitar qualquer equívoco, seria preciso aplicar o significado da palavra alma a uma dessas três ideias. Escolher qualquer uma é indiferente, é uma questão de ajuste de opiniões; o importante é que nos entendamos. Acreditamos mais lógico tomá-la na sua concepção mais comum; é por isso que denominamos ALMA o ser imaterial e individual que existe em nós e que sobrevive ao corpo. Ainda que esse ser não existisse e fosse apenas um produto da imaginação, seria preciso assim mesmo um termo para designá-lo.
Na falta de uma palavra especial para cada uma das outras duas ideias, denominamos princípio vital o princípio da vida material e orgânica, qualquer que lhe seja a origem, e que é comum a todos os seres vivos, desde as plantas até o homem. Podendo existir vida sem depender da capacidade de pensar, o princípio vital é assim uma propriedade distinta e autônoma.
Para alguns, o princípio vital é uma propriedade da matéria, um efeito que se produz quando a matéria se encontra em determinadas circunstâncias. Segundo outros, e esta é a ideia mais comum, ele se encontra num fluido especial, universalmente espalhado e do qual cada ser absorve e assimila uma parte durante a vida.
O que quer que ele seja há um fato que não se poderá contestar, porque é resultante da observação: é que os seres orgânicos têm em si uma força íntima que produz o fenômeno da vida, enquanto essa força dure; que a vida material é comum a todos os seres orgânicos e é independente da inteligência e do pensamento; que a inteligência e o pensamento são capacidades próprias de algumas espécies orgânicas; e que, enfim, entre as espécies orgânicas dotadas de inteligência e de pensamento, há uma que é dotada de um senso moral especial que lhe dá uma incontestável superioridade sobre as outras: é a espécie humana.
Ao se utilizar da palavra alma em qualquer dos três casos, teríamos uma ideia clara ao lhe acrescentar um qualificativo que especificasse o ponto de vista a que se refere, ou a aplicação que se faz dela.
Assim é que deveríamos compreender a alma vital para designar o princípio da vida material; a alma intelectual para o princípio da inteligência que se expressa enquanto há vida e a alma espírita para o princípio de nossa individualidade após a morte. Como se vê, tudo isso é uma questão de palavras, mas uma questão muito importante para entender. De acordo com isso, a alma vital seria comum a todos os seres orgânicos: plantas, animais e homens; a alma intelectual seria própria dos animais e dos homens; e a alma espírita, apenas do homem.
Acreditamos dever insistir nessas explicações, porque a Doutrina Espírita baseia-se naturalmente na existência em nós de um ser independente da matéria e que sobrevive à morte do corpo. Como a palavra alma deve aparecer frequentemente, é importante saber o exato sentido que lhe damos, a fim de evitar qualquer equívoco.
fonte: www.espirito.org.br


Queridos amigos, bom dia!

Como prometi, hoje iniciaremos nossos estudos de O Livro dos Espíritos. Não ousarei "criar" textos, pois não tenho pretensão nem capacidade para tanto. O que postarei aqui para vocês, são textos retirados da net (todos com os devidos créditos) em que eu mesma estarei me baseando para a realização desse meu estudo. 
Deixo bem claro que esse é um estudo desta Doutrina que acredito, mas não estou aqui para impor meus ideais para ninguém, da mesma forma que espero ter respeitado meus direitos e de todos os amigos que por aqui passarem.
Vamos em frente que o caminho é longo....

Beijos no coração de todos vocês....

Lu