16 de fevereiro de 2011

Evangelho no Lar 14/02/2011




O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Capítulo XIII - Não Saiba a Vossa Mão Esquerda o que dá a Vossa Mão Direita

A Piedade

17. A piedade é a virtude que mais vos aproxima dos anjos; é a irmã da caridade, que vos conduz a Deus. Ah! deixai que o vosso coração se enterneça ante o espetáculo das misérias e dos sofrimentos dos vossos semelhantes. Vossas lágrimas são um bálsamo que lhes derramais nas feridas e, quando, por bondosa simpatia, chegais a lhes proporcionar a esperança e a resignação, que encanto não experimentais! Tem um certo amargor, é certo, esse encanto, porque nasce ao lado da desgraça; mas, não tendo o sabor acre dos gozos mundanos, também não traz as pungentes decepções do vazio que estes últimos deixam após si Envolve-o penetrante suavidade que enche de jubilo a alma. A piedade, a piedade bem sentida é amor; amor é devotamento; devotamento é o olvido de si mesmo e esse olvido, essa abnegação em favor dos desgraçados, é a virtude por excelência, a que em toda a sua vida praticou o divino Messias e ensinou na sua doutrina tão santa e tão sublime.

Quando esta doutrina for restabelecida na sua pureza primitiva, quando todos os povos se lhe submeterem, ela tomará feliz a Terra, fazendo que reinem aí a concórdia, a paz e o amor.
O sentimento mais apropriado a fazer que progridais, domando em vós o egoísmo e o orgulho, aquele que dispõe vossa alma à humildade, à beneficência e ao amor do próximo, é a piedade! piedade que vos comove até às entranhas à vista dos sofrimentos de vossos irmãos, que vos impele a lhes estender a mão para socorrê-los e vos arranca lágrimas de simpatia. Nunca, portanto, abafeis nos vossos corações essas emoções celestes; não procedais como esses egoístas endurecidos que se afastam dos aflitos, porque o espetáculo de suas misérias lhes perturbaria por instantes a existência álacre. Temei conservar-vos indiferentes, quando puderdes ser úteis. A tranqüilidade comprada à custa de uma indiferença culposa é a tranqüilidade do mar Morto, no fundo de cujas águas se escondem a vasa fétida e a corrupção.
Quão longe, no entanto, se acha a piedade de causar o distúrbio e o aborrecimento de que se arreceia o egoísta! Sem dúvida, ao contacto da desgraça de outrem, a alma, voltando-se para si mesma, experimenta um constrangimento natural e profundo, que põe em vibração todo o ser e o abala penosamente. Grande, porém, é a compensação, quando chegais a dar coragem e esperança a uni irmão infeliz que se enternece ao aperto de uma mão amiga e cujo olhar, úmido, por vezes, de emoção e de reconhecimento, para vós se dirige docemente, antes de se fixar no Céu em agradecimento por lhe ter enviado um consolador, um amparo. A piedade é o melancólico, nas celeste precursor da caridade, primeira das virtudes que a tem por irmã e cujos benefícios ela prepara e enobrece. - Miguel. (Bordéus, 1862)


Leitura Complementar


"Pois somos a feitura de le, criados em Jesus Cristo 
para boas obras.” – Paulo – (EFÉSIOS, 2:10)

Se acreditas que apenas o ouro é base corrente da caridade, lembra-te de Jesus,
que enriqueceu a terra sem possuir uma pedra onde repousar a cabeça.
Descerrando o próprio coração, ei-lo a espalhar os bens imarcescíveis do Espírito.
Fez luzir a estrela da humildade à frente dos poderosos.
Ensinou aos discípulos a verdade sem afetação.
Deu assistência aos enfermos.
Forneceu coragem aos desalentados.
Ministrou consolação aos aflitos.
Imprimiu visão nova aos olhos de Madalena.
Acendeu súbita claridade no ânimo de Zaqueu. 
Envolveu em compassivo 
entendimento a incompreensão de Judas.
Cercou de bondade o esmorecimento de Simão Pedro.
Endereçou bênçãos de compaixão à turba desenfreada aos pés da cruz.
Brindou o mundo com o esquecimento do mal, retomando-lhe o convívio, depois do 
túmulo.
Recorda, pois, que também podes distribuir das riquezas que fluem de ti próprio, 
cuja aquisição é inacessível à moeda comum.
Oferece aprovação e estímulo ao bem, apoio e conforto à dor...
Estende ternura e simpatia, concurso e fraternidade...
Espalha compreensão e esperança entre aqueles com quem convives e recebe com 
gentileza e bondade aqueles que te procuram...
Não aguardes sobras na bolsa para atender aos planos da caridade.
Lembra-te de que o amor é inesgotável na fonte do coração, e de que Jesus, ainda 
hoje, com Deus e com o amor, vem multiplicando, dia a dia, os eternos tesouros da 
Humanidade.

Médium: Francisco Cândido Xavier
Espírito: Emmanuel
Livro: Palavras de Vida Eterna

11 de fevereiro de 2011

A Borboleta Azul




Havia um viúvo que morava com suas duas filhas curiosas e inteligentes.

As meninas sempre faziam muitas perguntas. Algumas ele sabia responder,outras não. 
Como pretendia oferecer a elas a melhor educação, mandou as meninas passarem férias com um sábio que morava no alto de uma colina. O sábio sempre respondia todas as perguntas sem hesitar.
Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta que ele não saberia responder.
Então, uma delas apareceu com uma linda borboleta azul que usaria para pregar uma peça no sábio.
- O que você vai fazer? - perguntou a irmã.
- Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar se ela está viva ou morta. Se ele disser que ela está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar. Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la. E assim qualquer resposta que o sábio nos der estará errada!
As duas meninas foram então ao encontro do sábio, que estava meditando.
- Tenho aqui uma borboleta azul. Diga-me sábio, ela está viva ou morta?
Calmamente o sábio sorriu e respondeu:
- Depende de você... ela está em suas mãos. 

Assim é a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro.

Não devemos culpar ninguém quando algo dá errado. Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos (ou não conquistamos). Nossa vida está em nossas mãos, como a borboleta azul...  Cabe a nós escolher o que fazer com ela.
O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.
"Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."

Autor Desconhecido

10 de fevereiro de 2011

O Sol e o Vento





O sol e o vento discutiam sobre qual dos dois era mais forte.
O vento disse:

- Provarei que sou o mais forte. Vê aquela mulher que vem lá embaixo com um lenço azul no pescoço?
Aposto como posso fazer com que ela tire o lenço mais depressa do que você.

O sol aceitou a aposta e recolheu-se atrás de uma nuvem.

O vento começou a soprar até quase se tornar um furacão, mas quanto mais ele soprava, mais a mulher segurava o lenço junto a si.
Finalmente, o vento acalmou-se e desistiu de soprar.

Logo após, o sol saiu de trás da nuvem e sorriu bondosamente para a mulher.
Imediatamente ela esfregou o rosto e tirou o lenço do pescoço.
O sol disse então ao vento:
"A gentileza e a amizade são sempre mais fortes que a fúria e a força."

Autor Desconhecido


Por isso meus amigos, cultivemos a gentileza e a amizade em nossas vidas, com certeza colheremos o que ela tem de melhor para cada um de nós.

Beijos à todos e um maravilhoso dia!!!

Luciana

8 de fevereiro de 2011

Evangelho no Lar - 07/02/2011



O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Capítulo XX - Os Trabalhadores da Última Hora

OS ÚLTIMOS SERÃO OS PRIMEIROS


2. O obreiro da última hora tem direito ao salário, mas é preciso que a sua boa-vontade o haja conservado à disposição daquele que o tinha de empregar e que o seu retardamento não seja fruto da preguiça ou da má-vontade. Tem ele direito ao salário, porque desde a alvorada esperava com impaciência aquele que por fim o chamaria para o trabalho. Laborioso, apenas lhe faltava o labor.
Se, porém, se houvesse negado ao trabalho a qualquer hora do dia; se houvesse dito: "tenhamos paciência, o repouso me é agradável; quando soar a última hora é que será tempo de pensar no salário do dia; que necessidade tenho de me incomodar por um patrão a quem não conheço e não estimo! quanto mais tarde, melhor"; esse tal, meus amigos, não teria tido o salário do obreiro, mas o da preguiça.
Que dizer, então, daquele que, em vez de apenas se conservar inativo, haja empregado as horas destinadas ao labor do dia em praticar atos culposos; que haja blasfemado de Deus, derramado o sangue de seus irmãos, lançado a perturbação nas famílias, arruinado os que nele confiaram, abusado da inocência, que, enfim, se haja cevado em todas as ignominias da Humanidade? Que será desse? Bastar-lhe-á dizer à última hora: Senhor, empreguei mal o meu tempo; toma-me até ao fim do dia, para que eu execute um pouco, embora bem pouco, da minha tarefa, e dá-me o salário do trabalhador de boa vontade? Não, não; o Senhor lhe dirá: "Não tenho presentemente trabalho para te dar; malbarataste o teu tempo; esqueceste o que havias aprendido; já não sabes trabalhar na minha vinha. Recomeça, portanto, a aprender c, quando te achares mais bem disposto, vem ter comigo e eu te franquearei o meu vasto campo, onde poderás trabalhar a qualquer hora do dia.
Bons espíritas, meus bem-amados, sois todos obreiros da última hora. Bem orgulhoso seria aquele que dissesse: Comecei o trabalho ao alvorecer do dia e só o terminarei ao anoitecer. Todos viestes quando fostes chamados, um pouco mais cedo, um pouco mais tarde, para a encarnação cujos grilhões arrastais; mas há quantos séculos e séculos o Senhor vos chamava para a sua vinha, sem que quisésseis penetrar nela! Eis-vos no momento de embolsar o salário; empregai bem a hora que vos resta e não esqueçais nunca que a vossa existência, por longa que vos pareça, mais não é do que um instante fugitivo na imensidade dos tempos que formam para vós a eternidade. 
Constantino, Espírito Protetor. (Bordéus, 1863.)



Leitura Complementar


VER E OUVIR

A visão e a audição devem ser educadas, 
tanto quanto as palavras e as maneiras.
Em visita ao lar de alguém, aprendamos a agradecer o carinho do acolhimento sem 
nos determos em possíveis desarranjos do ambiente.
Se  ouvimos  alguma  frase  imperfeitamente  burilada  
na  voz  de  pessoa amiga, 
apreciemos  a  intenção  e  o  sentimento,  na elevação  em  que  se articula,  sem  anotar-lhe  o 
desalinho gramatical.
Veja com bondade e ouça com lógica.
Saibamos  ver  os  quadros  que  nos  cercam,  sejam  eles  quais  forem,  sem  sombra  de 
malícia a tisnar-nos o pensamento.
Registrando  anedotas  inconvenientes,  em  torno  de acontecimentos  e  pessoas, 
tenhamos suficiente coragem de acomodá-las no arquivo do silêncio.
Toda  impressão  negativa  ou  maldosa  que  se  transmite aos  amigos,  em  forma  de 
confidência, é o mesmo que propinar-lhes veneno 
através dos ouvidos.
Em  qualquer  circunstância,  é  preciso  não  esquecer  que  podemos  ver  e  ouvir  para 
compreender e auxiliar.

Médium: Francisco Cândido Xavier
Espírito: André Luiz
Livro: Sinal Verde

2 de fevereiro de 2011

Mesmo Assim




Linda Mensagem de Madre Teresa de Calcutá... 
mais do que uma mensagem, uma lição de vida!!!!


Evangelho no Lar - 31/01/2011




O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
Capítulo XIII - Não Saiba a Vossa Mão Esquerda o Que dá a Vossa Mão Direita

A CARIDADE MATERIAL E A CARIDADE MORAL


9 “Amemo-nos uns aos outros e façamos aos outros o que gostaríamos que nos fizessem”. Toda religião e toda moral se encontram nesses dois ensinamentos. Se eles fossem seguidos aqui na Terra, seríeis todos perfeitos, sem ódios, sem conflitos. Direi mais ainda: sem pobreza, visto que, do excesso das sobras da mesa dos ricos, muitos pobres se alimentariam e não veríeis mais nos sombrios bairros em que vivi, durante a minha última encarnação, pobres mulheres, arrastando consigo crianças miseráveis precisando de tudo.
Ricos! Pensai um pouco nisto. Ajudai com o melhor de vós os infelizes. Dai, para que um dia Deus vos retribua o bem que fizerdes, para que encontreis, quando desencarnardes,  um cortejo de Espíritos agradecidos, que vos receberão no limiar de um mundo mais feliz. 
Se pudésseis saber a alegria que senti ao reencontrar no Além aqueles a quem pude ajudar em minha última encarnação terrena!...

Amai, portanto, ao vosso próximo. Amai-o como a vós mesmos, porque sabeis agora que este infeliz que afastais talvez seja um irmão, um pai, um amigo que rejeitais para longe de vós. E qual não será então vosso desespero ao reconhecê-lo no mundo dos Espíritos! Espero que tenhais entendido bem o que deve ser a  caridade moral, aquela que qualquer um pode praticar, porque não custa nada de material e, no entanto, é a mais difícil de se pôr em prática.
A caridade moral consiste em tolerardes uns aos outros. E isto é o que menos fazeis, neste mundo inferior onde estais encarnados no momento. Há um grande mérito, acreditai em mim, em saber calar-se para deixar falar a um mais tolo. Isto também é uma forma de caridade. Fazer-se de surdo quando uma palavra de menosprezo escapa de uma boca habituada a zombar, não ver o sorriso desdenhoso que vos recepciona nas casas de pessoas que, freqüentemente, sem razão, acreditam ser superiores a vós, quando na vida espírita, a única real, estão algumas vezes bem longe disso: eis um merecimento, não de humildade, mas de caridade, pois não observar os erros dos outros é caridade moral.
Entretanto, esta caridade não deve impedir a outra. Pensai especialmente em não desprezar vosso  semelhante. Lembrai-vos de tudo o que vos tenho dito: O pobre rejeitado talvez seja um Espírito que vos
foi caro e que se encontra, momentaneamente, em uma posição inferior à vossa. Reencontrei, na vida espiritual, um dos pobres de vossa Terra, a quem pude, por felicidade, ajudar algumas vezes e a quem
me cabe agora implorar, por minha vez.
Lembrai-vos de que Jesus disse que somos irmãos e pensai sempre nisso antes de rejeitar o indigente ou o mendigo. Adeus, pensai naqueles que sofrem e orai!
Irmã Rosália - Paris, 1860


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NOTAS BREVES

Não perca tempo.
Não fuja ao dever.
Respeite os compromissos.
Sirva quanto possa.
Ame intensamente.
Trabalhe com ardor.
Ore com fé.
Fale com bondade.
Não critique.
Observe construindo.
Estude sempre.
Não se queixe.
Plante alegria.
Semeie paz. 
Ajude sem exigências.
Compreenda e beneficie.
Perdoe quaisquer ofensas.
Atenda à pontualidade.
Conserve a consciência tranqüila.
Auxilie generosamente. Esqueça o mal.
Cultive sinceridade, aceitando-se como é e acolhendo os outros como os outros são, 
procurando, porém, fazer sempre o melhor ao seu alcance.

Médium: Francisco Cândido Xavier
Espírito: André Luiz
Livro: Sinal Verde

1 de fevereiro de 2011

Aniversário do Salve o Bule





Hoje o mundo da blogosfera está em festa!!!!


Convoco todos os amigos para celebrarmos juntos esse primeiro aninho do tão querido blog "Salve o Bule". Há um ano meu marido resolveu transformar esse "jornalzinho" que ele enviava para os amigos por e-mail em um blog e com isso vem conquistando a amizade de inúmeras pessoas e também conseguindo expor seus pensamentos e sentimentos o que vem fazendo muitíssimo bem...

Parabéns meu amado marido insano e mente torta!!!
Para homenagear esse nosso amado autor do Salve o Bule, não encontrei nada mais oportuno... 


Maluco Beleza
Composição: Cláudio Roberto / Raul Seixas


 Enquanto você
Se esforça pra ser
Um sujeito normal
E fazer tudo igual...
Eu do meu lado
Aprendendo a ser louco
Maluco total
Na loucura real...
Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez...
Vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza...
E esse caminho
Que eu mesmo escolhi
É tão fácil seguir
Por não ter onde ir...
Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez
Eeeeeeeeuu!...
Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez
Vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com toda certeza
Maluco, maluco beleza...



Seria esse bule inspirado no próprio autor do blog??

 Esse bule é uma forma de homenagear os amigos dihittianos 
através da imagem do querido príncipe encantado

Esse é para agradecer à todos que comentam que o bule é "fofo"


Esse, claro, é para comemorarmos esse primeiro aniversário
Que venham muitos outros....

P.S.: bobagem para postar o Glauco tem de monte.... haja imaginação!!!